Madame Bovary - Flaubert
- Luís Alberto C. Caldas

- 13 de set.
- 1 min de leitura
[L-032] Sua personalidade é compatível com um grande amor?
Muitas pessoas, sejam homens ou mulheres, podem refletir sobre essa questão lendo Madame Bovary de Flaubert, como comenta o professor Olavo de Carvalho, na aula 2 do Curso Online de Filosofia:
"(...) quando o Flaubert escreveu Madame Bovary, mostrando o imaginário de uma mulherzinha medíocre, idiota e sem graça, mas que se achava no direito de ter um episódio romântico maravilhoso, essa não é uma experiência tão inacessível: nós sabemos que as mulheres chatas, tediosas e sem graças imaginam que podem ter acesso a experiências românticas muito interessantes, e que não lhes ocorre pensar que a personalidade delas mesmas é incompatível com isso. Só que este tipo se incorporou no nosso imaginário através de Madame Bovary, e nós, quando vemos pessoas assim, sabemos que estamos na presença da mesma".
Nesse caso, a leitura exige uma verdadeira reflexão, na busca da identificação de semelhanças entre o leitor e a personagem principal. Uma alma pequena não pode experimentar um grande amor.
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