Francisco Doratioto demonstra, neste livro amplamente documentado, que é falsa a história de que o Brasil teria praticado um genocídio contra a população do Paraguai.
Você vai encontrar neste livro de Francisco Doratioto, publicado pela primeira vez em 2002, uma contestação de alto nível da historiografia anterior, a qual apresentava o Brasil como vilão genocida, que teria destruído um país vizinho próspero e industrializado, o Paraguai, e matado 9 entre 10 homens do país, com o fito de atender, subserviente, aos interesses da Inglaterra na região. Doratioto, baseado em farta documentação, mostrará que a versão histórica anterior é inteiramente falsa.
Em entrevista que faz parte de documentário produzido, recentemente, pela equipe Brasil Paralelo, o prof. Olavo de Carvalho faz comentário muito esclarecedor sobre o livro:
"Qual é o livro mais lido sobre Guerra do Paraguai? É o livro do Júlio José Chiavenato, 'O Genocídio Americano' (1979), que é um livro mentiroso do começo ao fim, só contra o governo imperial; que depois foi totalmente desmoralizado por um historiador de verdade, que é o Francisco Doratioto, no livro 'Maldita Guerra' (2002, Companhia das Letras), esse é um livro pesquisado, sério...
Depois que eu li o livro do Doratioto, eu vi que o Chiavenato tinha me feito de trouxa, apresentando a Guerra do Paraguai como se fosse um genocídio praticado pelo governo imperial, quando não foi absolutamente nada disso. Pior! Apresentando assim: o governo brasileiro fez a guerra para atender a interesses do banco Hothschild. Ué?! O governo brasileiro pediu um dinheirinho para o banco Hothschild no fim da guerra. Os Hothschild nem sabiam qual era o propósito da guerra, o imperialismo inglês não tinha nada a ver com isso.
Leia o livro do Doratioto que você vai ver que tudo o que o Chiavenato escreveu é mentira, da primeira à última página. Então, esse episódio que foi central na formação da nacionalidade, o único livro de sucesso é o livro que cospe em cima".
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