Eduardo Bueno (Peninha), um "escritor" analfabeto funcional

[N-012] Como pensa um analfabeto funcional.

Testes do Inaf 2024 mostram que 77 em cada 100 estudantes e recém-formados em universidades brasileiras não têm proficiência em leitura (Saiba mais...). Eles se formam, ainda assim; e se tornam médicos, advogados, professores, autores de livros etc.

Eduardo Bueno (vulgo, Peninha) é um desses casos. Logo após o assassinato de Charlie Kirk (ativista conservador norte-americano), Bueno postou um vídeo no Youtube no qual festejava o assassinato.

Obs.: Muitos canais, como o UOL, disseram que ele "comemorou" o assassinato (Se quiser verificar, clique aqui). Isso mostra o desconhecimento geral da língua portuguesa no Brasil de hoje. A palavra certa é festejou, não, comemorou (Saiba mais...).

Após receber duras críticas, perder contratos, ser expulso do podcast de que participava com amigos etc., Eduardo fez alguns vídeos pretensamente de retratação. Muitas pessoas viram apenas maldade nesses vídeos; eu vi, além da maldade, o analfabetismo funcional. Por quê?

O vídeo inicial, que gerou a controvérsia, despertou antipatia e indignação porque Eduardo Bueno apoiava o assassinato de pessoas que pensassem como Charlie Kirk. Isto é, para ele, pessoas que cultivassem determinadas opiniões mereciam ser assassinadas.

Então, num dos vídeos de "retratação" aos quais assisti, ele mostra frases de Charlie Kirk para se justificar, argumentando que não se deveria ter pena de pessoas que emitissem aquelas opiniões. Não importa que ele tenha sido desonesto tirando as frases de contexto, o mais interessante é ele sequer conseguir compreender as críticas que lhe foram feitas.

Isso não é só malícia, é analfabetismo funcional: ele não conseguiu compreender minimamente as críticas que leu. Por isso, ao tentar atenuar a repercussão do primeiro vídeo, sem perceber, afundou-se ainda mais no erro inicial.

Uma das frases de Charlie Kirk que ele aponta como dignas de uma pena de morte é "Não gosto da palavra empatia" (Quem assistir ao vídeo no qual Charlie Kirk diz isso, verá que ele simplesmente prefere outras palavras, como simpatia ou compaixão). Ainda assim, para o Sr. Bueno, não gostar de uma palavra seria o suprassumo da vileza.

Mas o que mostra o analfabetismo funcional do Sr. Peninha é que ele não se dá conta de que festejar o assassinato de um jovem marido, pai de dois filhos, porque ele pensava diferente, é não ter empatia alguma. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar de outro, especialmente daqueles que são diferentes de nós, tentar olhar as circunstâncias como o outro as vê.

Ora, se o Sr. Bueno não tem empatia na vida real, por que odeia alguém por não gostar da palavra? É evidente que ele não consegue relacionar palavras à realidade concreta. Isso é uma das características básicas de um analfabeto funcional.

CONTRIBUA: Adquira o e-book

Entender Mais, Pensar Melhor, Dizer Mais.