James Warner Wallace é detetive aposentado do departamento de homicídios da polícia de Los Angeles. Durante a sua atuação na polícia, era especialista em investigar casos antigos não-solucionados (cold cases), investigando alegações de testemunhas muitos anos depois de terem sido colhidas. Ele faz o seguinte comentário:
“Usamos técnicas para testar a veracidade dos testemunhos, incluindo uma técnica chamada Análise Forense de Declaração. Analisamos as declarações das testemunhas oculares: o que decidem minimizar, o que decidem enfatizar, o que decidem omitir, como elas estendem ou reduzem o tempo. Assim, geralmente, sabemos quem está mentindo e quem está dizendo a verdade. E até que é o culpado... Estudei os Evangelhos como se estivesse estudando qualquer outra declaração forense... Depois de anos examinando esses Evangelhos, usando os modelos que uso para determinar se uma testemunha é confiável, eu concluo que os quatro Evangelhos... contém relatos confiáveis das próprias palavras de Jesus”.
Perguntado sobre a possibilidade de que os Evangelhos pudessem fazer parte de conspiração destinada a promover a crença em uma nova religião, ele respondeu:
“Precisamos considerar conspirações ao analisar testemunhos, mas conspirações bem-sucedidas normalmente envolvem um número pequeno de pessoas. É mais fácil duas pessoas mentirem e guardarem segredo do que vinte... Em relação aos apóstolos, seria muita gente tentando sustentar uma conspiração por muito tempo... E, pior: cada uma dessas pessoas foi torturada e morreu pelo que alegavam ter visto, mas nenhum deles nunca desmentiu a história. Então, a ideia de ter sido uma conspiração do século I é simplesmente irracional...”
Obs.: Quando James Warner Wallace começou o estudo, ele era um ateu convicto, começou estudando os Evangelhos como um cético, não como um crente.
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