A Sociedade Aberta e Seus Inimigos - de Karl Popper
- Luís Alberto C. Caldas

- 13 de set.
- 1 min de leitura
[L-029]
"Em muitos círculos, Popper é considerado o nec plus ultra, o critério máximo de conhecimento. Mas, se vocês querem saber minha opinião sobre Popper, ele é uma besta quadrada. O que ele fez em A Sociedade Aberta e seus Inimigos mostra que ele não sabe sequer ler os clássicos da filosofia. Ele não sabe ler Platão, faz confusões absolutamente subginasianas a respeito dos textos platônicos. Os textos de Platão e Aristóteles são o começo da filosofia; se você não os domina, não vai dominar nada. “Dominar” não quer dizer que você tem de ler tudo e conhecer tudo, o
que você precisa é entender o que está lendo e saber do que eles estão falando; saber qual é a experiência humana real da qual surge aquela especulação".
(Olavo de Carvalho. Aula 1 do Curso Online de Filosofia)
Popper considera a República de Platão um projeto de sociedade perfeita, mostrando-se incapaz de perceber a ironia no texto. Nessa obra, Sócrates traça as características de uma república perfeita, para concluir, no fim, que a república perfeita não duraria muito tempo. A ironia é evidente, senão para pessoas que não saibam perceber uma figura de linguagem, como parece ser o caso do Sr. Popper.
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